Sinto que quem acaba de sofrer uma perda cruel tem o direito de ser deixado em paz. Deveríamos mesmo permitir que se prolongue esse período de tréguas, se o temos de parecermos esquecidos da amizade não nos levasse por fim à manifestações de nossa simpatia. Aliás, para quem chora, tudo o que possamos dizer não passará de ruídos vãos. O seu trabalho de luto é um processo íntimo que não admite ingerências.___ Freud em "Correspondências
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